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Legislativas: Cavaco defende que Montenegro foi alvo de “campanha de suspeitas e insinuações”

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O antigo Presidente de República Aníbal Cavaco Silva defendeu hoje que o primeiro-ministro foi alvo de uma “campanha de suspeitas e insinuações” da oposição e de “alguma comunicação social”, centrada “em boa parte” na devassa da sua vida privada.

Num artigo de opinião publicado no jornal ‘online’ Observador, Cavaco Silva reiterou ainda a defesa da postura ética e moral do primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, assim como da sua superioridade técnica e política relativamente aos outros líderes partidários e estabeleceu um paralelismo entre a moção de confiança chumbada pelo parlamento e a que ele próprio também apresentou, mas que foi aprovada em 1986.

“Da campanha de suspeições e insinuações movida por partidos da oposição e por alguma comunicação social contra a pessoa do primeiro-ministro – campanha mais confusa e desinformativa do que esclarecedora – e, em boa parte, centrada na devassa da sua vida privada, não inferi que Luís Montenegro tenha violado quaisquer princípios éticos ou cometido ilegalidades”, sustentou Cavaco Silva.

O antigo Presidente da República e antigo primeiro-ministro considerou que, na forma como Montenegro reagiu às questões suscitadas pela sua empresa familiar, atualmente detida pelos seus filhos, houve “inicialmente um erro de avaliação naquilo que, em tempos de fortíssima concorrência entre os meios de comunicação social, alguns destes exigem conhecer e divulgar sobre a vida pessoal dos agentes políticos”.

“Foi um erro que, depois, corrigiu de maneira superlativa, como prova da sua boa-fé”, escreveu o antigo líder social-democrata.

Para Cavaco Silva, “nas eleições legislativas de 18 de Maio está em causa, acima de tudo, a escolha do primeiro-ministro” e, da sua análise, concluiu “que o líder da AD, Luís Montenegro, em comparação com os outros líderes partidários, tem qualidades claramente superiores em matéria de competência técnica e política, de capacidade de liderança do Governo e de defesa dos interesses portugueses na União Europeia e não fica atrás de nenhum deles no que se refere à dimensão ética na vida política”.

“Acresce que, nos novos tempos, a orientação das políticas da AD, cuja execução cabe a Luís Montenegro liderar, é mais adequada ao progresso de Portugal, nas suas diferentes vertentes, do que as propostas das outras forças partidárias”, acrescentou.

O antigo chefe de Governo e antigo chefe de Estado defendeu ainda que “as linhas de orientação das políticas defendidas pela AD–Coligação PSD/CDS são mais adequadas ao desenvolvimento do país, à melhoria do bem-estar das famílias e a um futuro mais promissor para os jovens do que as propostas das outras formações partidárias”.

“São orientações não dogmáticas que têm em devida conta as restrições impostas pelas realidades económicas e sociais dos novos tempos, como a globalização, a integração europeia, o desenvolvimento tecnológico, a sociedade da informação, a afirmação dos poderes supranacionais e a atual convulsão geopolítica e geoeconómica”, argumentou.

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