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Presidente da Câmara de Gaia é arguido em processo paralelo à Operação Babel

O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, foi constituído arguido num processo relativo à contratação dos CTT para a distribuição da revista municipal.
O autarca não é assim arguido na Operação Babel, como chegou a ser avançado.
À SIC Notícias, Eduardo Vítor Rodrigues garantiu que não teve qualquer intervenção ou envolvimento no caso que levou, esta terça-feira, à detenção do seu vice-presidente.
A confusão estará relacionada, segundo a estação televisiva, com o facto de os inspetores terem aproveitado as buscas desta terça-feira, para efetuar diligências também relacionadas com o processo da revista municipal.
No âmbito da Operação Babel foram detidos o vice-presidente do município de Gaia, Patrocínio Azevedo (PS), que tem o pelouro do Planeamento Urbanístico e Política de Solos, Licenciamento Urbanístico, Obras Municipais e Vias Municipais, “suspeito de receber luvas de mais de 120 mil euros através do seu advogado”, também detido, “que faria a ponte com os dois empresários do ramo imobiliário, igualmente detidos”, explicou à Lusa outra fonte ligada à investigação.
Os dois empresários detidos são o diretor-executivo e fundador do Grupo Fortera, Elad Dror, e Paulo Malafaia, que já o havia sido no âmbito da ‘Operação Vórtex’, ao abrigo da qual o ex-presidente da Câmara de Espinho Miguel Reis se encontra em prisão preventiva.
Foram também detidos dois funcionários da câmara do Porto, um deles chefe de uma divisão da área urbanística e outro com ligações a esta divisão, e um técnico superior da Direção Regional de Cultura do Norte.
Está previsto que os sete detidos sejam presentes a primeiro interrogatório judicial a partir desta quarta-feira, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para aplicação de medidas de coação.
