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Morreu Carlos Avilez

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O encenador e ator Carlos Avilez, faleceu hoje, aos 84 anos, vítima de paragem cardio-respiratória, no Hospital de Cascais, disse à Lusa fonte do Teatro Experimental de Cascais, do qual foi um dos fundadores.

Carlos Avilez deu entrada ontem no Hospital com uma indisposição, e viria a falecer por volta das 02:00 da madrugada.

Carlos Avilez nasceu em 1939  e estreou-se profissionalmente como ator em 1956, na Companhia Amélia Rey Colaço – Robles Monteiro, onde permaneceu até 1963.

Com uma vida dedicada ao teatro, foi um dos fundadores do Teatro Experimental de Cascais (TEC), que completou 58 anos de existência a 13 de novembro último.

“O TEC está muito consternado com o falecimento desta figura notável do teatro. Ele estava com a saúde fragilizada, mas continuou sempre com muita vontade de trabalhar, porque ainda encenou a peça ‘Electra’, que estreou a 18 de novembro”, segundo a mesma fonte.

Carlos Avilez foi presidente do Instituto de Artes Cénicas, diretor do Teatro Nacional S. João, no Porto, e diretor do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, tendo fundado a Escola Profissional de Teatro de Cascais, a cuja direção pertencia, integrando, também, o corpo docente.

Em 1964, dirigiu o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC), trabalhou com o ator Raúl Solnado no Teatro Villaret, em Lisboa, e em 1970 foi diretor artístico e responsável pelo dia consagrado a Portugal na Expo’70 em Osaka, no Japão.

Foi agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique em 1995 e com as Medalhas de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Cascais, de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e da Associação 25 de Abril.

O encenador e ator deixa para a História do teatro uma carreira de mais de 60 anos de conquistas e de um percurso “provocador e transgressor”, construído sem querer.

 

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